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Cuidados com o Barrilete

A Logicamp vem desenvolvendo processos construtivos que visam a minimização de problemas na região dos barriletes (Barrilete = região sob o telhados onde são distribuídas as instalações, principalmente hidráulicas). Para isso, além da fabricação de suportes que alinham e otimizam as tubulações, as lajes de cobertura também estão sendo impermeabilizadas com saída de água para possíveis vazamentos, sejam das tubulações ou pelo telhado, impedindo com isso, prejuízos maiores nos pavimentos inferiores.

Software para construção civil: Vantagens em projetos

A inovação já não é mais apenas um diferencial, mas, sim, uma necessidade para competir no mercado atual. Investir em um software para construção civil significa dar um passo adiante e se destacar em meio à concorrência, além de oferecer qualidade para seus clientes.

A tecnologia tem o poder de transformar o modo como as empresas operam em qualquer segmento. Por isso, neste artigo, falaremos mais sobre as funcionalidades de um software gerenciamento de obras de construção civil e suas vantagens.

A relevância de um sistema para construção civil

O segmento da construção civil exige precisão e assertividade para que a empresa obtenha sucesso e construa uma boa reputação. Para que isso seja possível, é preciso contar com as ferramentas certas, que poderão automatizar processos e garantir mais qualidade.

Uma das grandes preocupações do setor é entregar não somente uma obra de qualidade, mas também cumprir o prazo combinado. Além, é claro, de buscar oferecer um custo competitivo e atraente para os clientes. Isso só é possível com a implementação de um sistema capaz de integrar todos os setores da empresa.

Por essa razão, cada vez mais o Enterprise Resource Planning, (ERP) para construção civil, também conhecido como software de gestão, é utilizado pelas companhias do segmento. Com essa tecnologia, a gestão de obras se torna mais eficiente e completa.

Motivos para implementar um ERP de construção civil

As funcionalidades do software de construção civil facilitam o planejamento, a execução e a entrega das obras. Desde construções mais complexas, até obras mais simples, o gerenciamento se torna mais organizado com essa tecnologia. Veja a seguir os principais motivos para adotar esse sistema:

Gestão de orçamento mais precisa

O orçamento é uma questão delicada da obra, pois é preciso valorizar o trabalho e, ao mesmo tempo, oferecer um custo atrativo. Para resolver esse problema, o software para construção civil auxilia na precificação por meio de estruturas que incluem todas as variáveis de um projeto.

Utilizando a tecnologia, é possível obter um orçamento mais completo que incluirá a mão de obra, possíveis locações de equipamentos, terraplanagem e outros fatores. Outra vantagem é poder copiar os insumos de uma obra para a outra, agilizando, assim, a elaboração de novos orçamentos no futuro.

Cumprimento do cronograma

Cumpra seus prazos sem preocupações contando com a ajuda do sistema de gestão de obras para detalhar todas as tarefas que há pela frente. A solução permite a criação de um cronograma detalhado do projeto, com previsão de gastos e necessidade de insumos.

software de gerenciamento de projetos em construção civil ainda permite que você crie uma linha do tempo para controlar a execução de cada tarefa. Isso também facilita saber o momento em que cada insumo será utilizado, evitando desperdício de materiais.

Gestão de contratos eficientes

Muitas vezes, há dificuldades em gerenciar obras executadas por empreiteiros subcontratados. Porém, com o sistema de planejamento e gestão de obras como esse, é possível administrar todos os contratos, inclusive os de mão de obra, compra de insumos e prestação de serviços.

Essa funcionalidade ainda permite fazer apontamentos de medição da execução dos serviços, registrando, assim, o avanço da obra conforme as etapas vão sendo cumpridas.

Controle sobre qualidade

Ter mais controle sobre a execução dos processos em um projeto também permite evitar ao máximo as falhas. Com o software, você fica informado sobre imprevistos e necessidade de material extra ou reforço de alguma equipe. Tudo passa pelo sistema, inclusive o tempo de execução das tarefas.

Isso permite a tomada de decisões rápidas para corrigir falhas e evitar gargalos na execução. E, para medir a qualidade da execução do trabalho, basta estabelecer e acompanhar indicadores de desempenho. Com isso, é possível calcular a produtividade dos profissionais de forma eficiente.

Gestão da Inovação: novos tempos, novos espaços

Barragens, pontes, túneis, estradas, prédios, reformas e até pequenos reparos. Da mais complexa obra ao mais singelo conserto, um fator nos guia: o tempo. Ele pode ser nosso aliado ou nosso inimigo. Não há dúvida que a gestão do tempo é um dos caminhos para a inovação no gerenciamento de obras.

Acabar uma tarefa com pressa nem sempre traz resultados positivos. Uma obra mal feita, com falhas de acabamento ou mesmo problemas estruturais, pode denunciar o óbvio: o tempo é uma medida certa.

Mas em meio à inovação, engenheiros e administradores lançam mão de novas técnicas construtivas, em que materiais são reaproveitados e as atividades e processos são otimizados sem perda da qualidade.

Para alcançar este patamar é necessário inovar, criando soluções que ainda não haviam sido pensadas. Inicialmente, esse processo gera desconfiança e riscos, afinal, inovar é romper paradigmas.

Um bom gestor ou administrador deve avaliar o binômio tempo e qualidade em qualquer obra que estiver sob seus cuidados. Processos produtivos podem ser agilizados, seja pela reutilização de materiais, seja pelo seu correto descarte, ou mesmo valendo-se de tecnologias que otimizem as etapas de construção e acabamento.

Uso de tecnologia na construção civil

Em meio a uma realidade em que o desperdício é recorrente, o consumo exagerado é via de regra e a geração de resíduos deixa sua marca no planeta, é necessário aliar o desenvolvimento tecnológico à ideias novas, buscando um equilíbrio e novos modelos de produção. No setor de engenharia civil, uma das inovações para melhor administração de obras veio com tecnologias de informação e comunicação. Isso acontece porque o uso dessas ferramentas permite diversas ações, como otimizar o planejamento para a entrega da obra, prever riscos, centralizar dados sobre o recurso humano e reduzir custos quantitativos. Tudo isso transformando os dados em estimativas e informações preciosas para o bom gerenciamento.

Além disso, o avanço da tecnologia garantiu a mobilidade dos colaboradores de uma obra e suas ações, integrando diversos setores através da telefonia móvel. Mais do que encurtar distâncias, pela característica da acessibilidade, os processos possuem transparência e assertividade dos dados, uma vez que as informações podem sempre ser checadas com facilidade.

A experiência de um administrador ou engenheiro é fundamental para que os problemas encontrados no decorrer de uma obra sejam resolvidos no menor tempo possível e com a melhor solução disponível. Para isso, pode contar com diversas ferramentas tecnológicas que o auxiliarão nas tomadas de decisão e no acompanhamento de todas as equipes e processos envolvidos simultaneamente na obra.

Assim como transformamos tijolos, cimento, concreto em belas construções, devemos entender que a tecnologia é uma grande aliada do canteiro de obras, pois ela transforma dados e informações em conhecimento. Cada vez mais a tecnologia será vital para a gestão da construção civil, pois se somos convidados a reaproveitar e reciclar materiais, também devemos utilizar a informação a nosso favor.

É importante que os engenheiros e gestores da construção civil apresentem estes novos valores de sustentabilidade material e informacional aos empresários, construtores, incorporadores e investidores. É preciso que todos os envolvidos compreendam que a tecnologia possui recursos que, além de contribuir para a redução de impactos ambientais, também otimiza processos e acelera os prazos, proporcionando assim uma maior economia.

Enfim, a tecnologia encurta distâncias e nos convida a sermos mais efetivos em nossa comunicação e em nosso trabalho, dispondo ao nosso uso do dia a dia soluções eficientes. E é com a ajuda dela que podemos alcançar objetivos concretos. Mais do que cumprir um cronograma, somos capazes de entregar um serviço bem feito e fundamental para diversas pessoas!

Gostou do artigo? Conte para a gente quais tecnologias te ajudam no dia a dia da sua obra!

IPD: entenda a tendência para projetos colaboracionistas na indústria da construção

O sucesso de uma obra não é apenas definido pela qualidade da construção, mas por uma série de fatores que envolvem todo o processo de edificação e dos profissionais envolvidos. Cada habilidade pode ser combinada no chamado Integrated Project Delivery (IPD).

Mas, afinal, o que significa IPD na prática e como esse conceito pode transformar a indústria da construção civil?

A ideia desse conceito é de que todos os talentos sejam reunidos em um objetivo: trabalhar com o máximo de eficiência para entregar aos clientes um resultado positivo, ou seja, um projeto bem executado e que seja feito de acordo com o cronograma e respeitando o orçamento.

Acompanhe nosso conteúdo e descubra de que forma esse método facilita os processos de construção, traz mais agilidade e eficiência para a obra.

O que é IPD?

Em uma tradução livre, IPD significa Entrega Integrada de Projetos e representa um método de trabalho colaborativo intersetorial. Esse conceito, que envolve design, engenharia e produção, consiste em aproveitar o talento de todos os profissionais envolvidos na obra para produzir um resultado de qualidade. O IPD é uma das formas de inovação da área.

Essa união entre diferentes setores tem o objetivo de aumentar a qualidade do imóvel entregue ao proprietário. Além disso, esse método consiste em reduzir o desperdício de materiais e aplicar a eficiência como uma prática em todas as fases do projeto até a entrega.

Integrated Project Delivery surgiu nos Estados Unidos como uma saída ao aumento da pressão para a diminuição dos custos de construção e prever todos os investimentos que o imóvel necessita.

Na prática,  os ganhos da aplicação do IPD são extensos. Menores custos, mais eficiência e rapidez na entrega e melhora da qualidade no design e arquitetura das edificações são apenas algumas das vantagens obtidas pela aplicação do IPD.

Quais os benefícios desse método?

Por se tratar de um método de trabalho colaborativo, a maior vantagem na adoção do IPD, sem dúvida, é a inserção de todas as equipes na busca pelo resultado. As metas são construídas pensando no conjunto de departamentos envolvidos, e as conquistas são compartilhadas entre todos. O IPD estimula o trabalho em equipe e se prova uma poderosa ferramenta na promoção do engajamento de todos em prol de um único objetivo.

Como a colaboração é interdepartamental, a confiança se torna fundamental, pois as equipes precisam conhecer e confiar umas nas outras para que o resultado final seja proveitoso tanto para os envolvidos quanto para os investidores e clientes.

Naturalmente, o resultado de um ambiente onde todos trabalham com o mesmo foco são tomadas de decisão mais precisas e estratégicas, além de uma comunicação mais valorizada.

Além das mudanças no comportamento e na forma de trabalho, existem outros benefícios importantes que a aplicação desse conceito traz ao canteiro de obras:

  • tomada de decisões é feita em conjunto, ou seja, tudo é decidido em equipe. Essa união de importantes protagonistas da obra (engenheiros, arquitetos, designers) resulta na consolidação de objetivos em comum que são estipulados em prol da entrega mais rápida e de um produto de qualidade.
  • As equipes também compartilham as responsabilidades por todo o projeto. Isso representa que os riscos são compartilhados e as recompensas também.
  • Utilização do conjunto de habilidades de toda a equipe para atingir essas metas compartilhadas. Isso garante uma melhora na eficiência e na qualidade dos resultados.
  • duração do projeto costuma ser menor por conta da integração e do trabalho intersetorial.

Processos tradicionais x IPD

Veremos, abaixo, algumas das diferenças entre o IPD e os antigos processos adotados na criação de projetos.

Equipes

Na forma tradicional de trabalho, os times são fragmentados, montados para atender a necessidades específicas dos projetos. Já no IPD, os grupos são dimensionados sob uma hierarquia mais rígida e controlada. No IPD, as equipes são estimuladas a trabalhar em conjunto e com foco na colaboração e na coletividade, deixando de lado o peso hierárquico.

Processos

Nos modelos convencionais de gerenciamento de projetos, os processos são lineares, específicos e segregados entre as equipes. Acumula-se muita informação, porém, não há um estímulo para o compartilhamento desse conhecimento entre as partes envolvidas.

Quando a empresa adota o IPD, o foco é depositado sobre a troca de experiências e a confiança mútua entre os times. Assim, os processos se tornam menos lineares e melhor distribuídos entre as equipes.

Riscos

O IPD estimula o gerenciamento coletivo. Isso quer dizer que a soma de habilidades e conhecimentos de todos é colocada em prol da análise e diminuição de riscos.

Remuneração

Fator que move o trabalho da maioria das pessoas, a remuneração, no IPD, é determinada de acordo com o sucesso da equipe (e o consequente sucesso do projeto e da obra elaborada por esse grupo de colaboradores). A diferença em relação aos modelos tradicionais é o fato de o valor ser agregado, e não algo perseguido individualmente pelos times.

Comunicação e tecnologia envolvida

O IPD nasceu para ser digital. Como sua raiz é a colaboração, a comunicação e a transmissão de informações precisa ser otimizada, segura, rápida e transparente.

Acordos

Quando abordamos este aspecto, pensamos nos esforços e tratativas que as equipes precisam realizar entre si em prol do projeto. No modelo tradicional, a dedicação e o afinco são unilaterais, há pouco entrosamento e compartilhamento de responsabilidades.

O IPD modifica esse cenário e coloca todos os times em um plano horizontal, estimulando o trabalho em conjunto.

Integração no centro de tudo

A colaboração é a raiz do IPD. O compartilhamento de informações e trabalho em conjunto se inicia ainda na fase embrionária do projeto, quando arquitetos e designers estão propondo suas ideias.  A integração entre esses profissionais é a chave para economizar custos, procurar materiais adequados ao projeto, alinhar expectativas junto aos engenheiros, tudo para  atingir o melhor resultado possível.

A integração é uma das formas de evitar conflitos e divergências em relação ao projeto. Estimular processos de trabalho colaborativo e interdepartamental cria um engajamento mais amplo de todos os envolvidos e ajuda no alinhamento de expectativas e conceitos entre o projeto e a execução da obra, o que implica em resultados sólidos e em um cronograma de trabalho bem executado.

Essa ação ajuda no controle de gastos, evita que haja retrabalho. Essa colaboração entre as partes é uma das características do método de integração. No caso do design, a união de forças é essencial para evitar problemas graves no final do projeto.

Construir com eficiência

O modo tradicional de construção pode gerar  atrasos e desperdícios de recursos financeiros principalmente quando comparamos com métodos integrados de trabalho.

Com o IPD a construtora assegura uma gestão eficiente dos investimentos e no gerenciamento correto de uma obra. Os resultados do uso dessa metodologia prática, gera sucesso a longo prazo para todas as partes envolvidas.

Os profissionais conseguem trabalhar com eficiência e o pensamento no desenvolvimento colaborativo de um projeto. Isso afasta objetivos desalinhados e mantém os profissionais focados em objetivos em comum.

Conhecimento dividido e liderança compartilhada

Diferentemente do modelo tradicional, em que a hierarquia é unidirecional (de cima para baixo) e o agente no topo da pirâmide decide e impõe sua decisão sobre os demais, o IPD estimula a aliança estratégica entre setores e a liderança compartilhada. O fato de todos terem compromisso com o resultado final do projeto faz com que os gestores de cada equipe envolvida tornem-se parte de um time de profissionais responsáveis por tomar as decisões estratégicas.

Este modelo tem como principal vantagem o estímulo à cooperação e a criação de um projeto integrado em que todos detêm conhecimento sobre o que é desenvolvido e como é feito esse desenvolvimento.

A liderança dinâmica permite que os conhecimentos sejam divididos desde os primeiros estágios da construção de um projeto. Cada um pode contribuir à sua maneira e enriquecer o grupo de trabalho com suas ideias.

Isso tudo resulta em um projeto enriquecido de experiências de diversos setores, diminuição dos riscos e na melhoria dos processos comunicacionais na gestão dos recursos.

Decisão rápida

Por falar em tomadas de decisão, a velocidade com que elas são feitas pode afetar o andamento de uma obra e até mesmo comprometer seu resultado final. Com o IPD, a velocidade das definições é ainda maior e os riscos são menores, afinal, elas são fruto de um trabalho coletivo, que envolve todos os agentes protagonistas na concepção do projeto.

Isso tudo acontece por conta da integração das equipes, que geralmente ficam alojadas em um mesmo prédio ou escritório durante a duração de um projeto. Com isso, a comunicação se torna mais fluida e o gerenciamento é facilitado.

Caso haja algum problema durante um projeto, sua equipe contará com um fluxo de trabalho estruturado e democrático que permite uma tomada de decisão rápida. Essa precisão faz toda a diferença para a indústria da construção.

Analise os custos e compare a eficiência alcançada. Você verá que o resultado pode ser satisfatório tanto para a equipe envolvida na construção quanto para o cliente final, que irá receber um imóvel com muito mais qualidade e inteligência em seu projeto.